Mercado: Exportações brasileiras quase repetem recorde de 2007

(Fevereiro 2013) O setor de rochas brasileiro olha com satisfação para o ano de 2012: apesar do mau desempenho dos mercados nos EUA e Europa, o crescimento de suas exportações foi de 6,08% em valores (2,27% em volume). „A variação positiva do faturamento foi devida ao incremento do preço médio dos principais produtos exportados, bem como ao aumento da participação de rochas processadas, com maior valor agregado, nas exportações“], informa o balanço da Abirochas, em seu „Informe“ (01/2013).

As exportações alcançaram US-$ 1.060,42 milhões (2.237.150,44 t). É o segundo recorde local: apenas em 2007, no último ano antes da crise imobiliária nos EUA, o balanço foi um pouco melhor, alcançando US-$ 1.093,5 milhões.

Também foi positivo observar que o consumo interno per capita de rochas ornamentais cresceu de 15 kg em 2007 para 21 kg. Isso significou um valor estatístico de 71,9 milhões de m² com espessura de 2 cm. Desse consumo total, 2,1 milhões m² foram importadas (rochas ornamentais ou artificiais).

É importante advertir que os fornecedores estrangeiros de engineered stone, rochas artificiais, ganharam terreno. Eles aportaram bens em valores de US-$ 47,48 milhões. A soma é pequena em relação às exportações, mas aponta também um crescimento de bons 57% em relação ao ano anterior. O Brasil parece refletir um processo que em outros lugares enconta-se em pleno desenvolvimento: produtores de rochas artificiais ganham terreno que o setor de rochas ornamentais poderia ter consolidado há tempo.

A perspectiva para o ano corrente é extraordinariamente positiva, „podendo-se esperar um crescimento até superior a 10% no faturamento das exportações“, informa o escritório Kistemann & Chiodi Assessoria e Projetos, que tradicionalmente elabora análises para a Abirochas.

Os consultores indicam que um fator importante deste contexto foi o aumento da capacidade produtiva, ligado à instalação de grande número de serras multifios na indústria brasileira.

Informe 01/2013